Todescan Siciliano

Todescan Siciliano
Arquitetura

quarta-feira, novembro 29, 2006

Premio Forbes 2007


Ana Lucia Siciliano é destacada pela Revista Forbes como uma das mulheres
mais influentes do Brasil.

Ana Lucia Siciliano após consolidar o seu nome entre os principais
arquitetos do país, foi indicada para o Prêmio Forbes, como uma das mulheres
mais influentes do Brasil, na categoria Decoração/Arquitetura.

Site Casa Sul - Em tempos de consumo consciente e qualidade de vida, a opção moderna são as casas feitas com a técnica da bioconstrução

Casa biocontruída
Forma muito melhor que as de alvenaria convencional

Em uma época onde o consumo consciente tem se tornado primordial, muitas pessoas sonham com uma casa confortável e ecologicamente correta.
De acordo com os arquitetos Marcelo Todescan e Frank Siciliano, diretores da Todescan Siciliano Arquitetura, isso é possível utilizando-se as técnicas da bioconstrução. Segundo eles, a bioconstrução é uma forma conceitual que vai além de uma manifestação arquitetônica. Seja em reformas ou construções, essa técnica interativa possibilita a elevação da auto-estima do morador e o torna ativo, já que este participa de todo o processo construtivo. “Amassar barro para erguer as paredes da casa dá a verdadeira importância de fazer parte, de interagir com o meio ambiente e dar referência ao que é nosso”, concorda Andréa Palma, proprietária de uma casa ecológica.

“O fato de criarmos alternativas viáveis para a construção e manutenção de comunidades sustentáveis garante qualidade de vida às futuras gerações”, ressalta Siciliano. Por conta disso, ele e Todescan desenvolveram um projeto utilizando a técnica japonesa "Tsuchi Kabe", empregada na construção de templos budistas, casas de luxo e edificações no estilo tradicional. “Usamos a técnica japonesa por sua tradição milenar e por ser uma solução socioambiental”, afirma Todescan. Ele garante que essa é uma técnica simples e fácil de fazer, pois utiliza matérias-primas naturais, como pedras nos alicerces, paredes leves e finas, de estrutura em madeira reciclada, bambu, terra e argila. E explica, ainda, que obras bioconstrutivas fazem bem à saúde. “Casas com paredes de barro controlam a umidade e a temperatura interna da residência de forma muito melhor do que as de alvenaria convencional”.
Segundo a dupla, as pessoas podem optar por construções inteiras ou reformas parciais. “Construir um prédio de pau-a-pique e barro é complicado, porém nada impede usar esse material natural nas paredes internas dos apartamentos”. Os arquitetos afirmam que o projeto bioconstrutivo não é caro, já que é possível adequar a residência a projetos como captação e reuso de água, tratamento de esgoto, captação de energia solar e utilização de matérias-primas da região. “A possibilidade de integrar as necessidades de conforto e qualidade de vida a uma forma ética e sustentável de viver é a grande sacada deste segmento”, concluem os arquitetos da Todescan Siciliano Arquitetura.

Os arquitetos Marcelo Todescan e Frank Siciliano são os responsáveis pela nova roupagem da rede McDonald’s na América Latina, rede de Hospitais Vita, nova sede do Instituto Bacarelli e estão frente do projeto de sustentabilidade Gaia Education no Brasil, que visa multiplicar o conceito sustentável. Além dos projetos corporativos, a dupla é especialista em projetos residenciais que utilizam à técnica da bioconstrução.

Gaia Education abre inscrições para turma de 2007


A Educação Gaia Brasil é uma colaboração para a Década Internacional de Educação para o Desenvolvimento Sustentável da ONU que garante, através da educação consciente, a sustentabilidade do planeta

Depois de formar mais de 80 pessoas este ano, aqui no Brasil, o Gaia Education – projeto ligado ao UNDESD (Década Internacional de Educação para o Desenvolvimento Sustentável da ONU 2005/2014), com o apoio da Secretaria do Verde e do Meio Ambiente da Prefeitura Municipal de São Paulo, do grupo Ecobairro, Ecovila São Paulo – ministra nesta quinta-feira, dia 30 de novembro, às 19 horas, aula inaugural para a nova turma 2007.

Com um ensino voltado para diretrizes sustentáveis alicerçadas na “Transformação Urbana: design ecológico, social e econômico para o desenvolvimento de cidades sustentáveis”, é dividido em módulos com duração média de oito dias, no qual se estende ao longo do próximo ano. “Serão 120 horas de aprendizado consciente, aberto a qualquer interessado e totalmente gratuito”, afirma a educadora e consultora para sustentabilidade, May East.“O objetivo do Gaia é viabilizar um ‘estilo de vida’ sustentável nas grandes metrópoles, como São Paulo, com a qualidade de vida que a grande cidade oferece sem comprometer a capacidade do planeta e as futuras gerações”, explica o arquiteto Marcelo Todescan, diretor da Todescan e Siciliano Arquitetura.Os participantes irão interagir com profissionais experientes e respeitados no mundo inteiro. “Em 2006 conseguimos trazer palestrantes como o socieconomista dinamarquês Ross Jackson, geógrafo Jefferson Luiz Pinheiro da Costa, o permacultor Pit Weeb, antropólogo Euclides André Mance, engenheiro inglês Michael Shaw, entre outros. Este ano novos especialistas já estão sendo contactados”, conta May East.

Palestrante May East - Educadora e consultora para sustentabilidade, trabalha internacionalmente com o movimento global de ecovilas e novo urbanismo. Uma das diretoras da ecovila Findhorn Foundation, onde mora ha 14 anos e coordena o renomado Ecovillage Training, conferencias e roundtables. Diretora de Relações Internacionais entre a ONU e a Fundação Findhorn e a GEN-Global Ecovillage Network.Como Diretora do Programa Gaia Education lidera um think- thank de designers ecológicos conhecidos como GEESE – Global Ecovillage Educators for a Sustainable Earth. May é, ainda, embaixadora do Club of Budapest, Consultora Pedagógica da CIFAL Network da UNITAR- United Nations Institute for Training and Research.

Serviços


Tema: Gaia Education 2007 - Transformação Urbana: design ecológico, social e econômico para o desenvolvimento de cidades sustentáveis
Data: 30 de novembro
Horário: 19 horas
Local: Auditório da Umapaz - Avenida IV Centenário, 1268 – Pq. do Ibirapuera
Inscrições Gratuitas: (11) 5572-8037 / 5572-1004 umapaz@prefeitura.sp.gov.br

Informações Para Imprensa
KB Assessoria de Comunicação(11) 4339-6038 / 4339-9214

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Ana Lucia Siciliano autografa no lançamento do “Nós, Mulheres”, na Laselva – Daslu

A arquiteta Ana Lucia Siciliano estréia como uma das co-autoras do livro “NÓS, MULHERES” - Vol.5 (Editora Oficina do Livro) . O lançamento e noite de autógrafos será no dia 5 de dezembro, as 18h30, na nova loja da Laselva, na Daslu.

Este livro reúne mulheres bem sucedidas, protagonistas de seu próprio destino, que relatam suas histórias de vida e seus testemunhos, retratando de forma descontraída a realidade da mulher brasileira no mundo moderno. “No meu capítulo falei sobre a Descoberta, afinal a transformação só acontece se realmente acreditamos na necessidade da mudança”, revela referindo-se a questão da sustentabilidade em sua vida.

Ana Lucia Siciliano após consolidar o seu nome entre os principais arquitetos do país, sendo indicada para dois importantes prêmios como o Planeta Casa pelo projeto da Livraria Laselva na Casa Cor 2006 e também para o Prêmio Forbes, como uma das mulheres mais influentes do Brasil, a arquiteta parte para uma nova empreitada profissional, a de projetar cenários para TV. Acaba de projetar o cenário de Anike Wainstein “De Mãe para Mãe”, da BAND e outro para “Vida & Negócios” de Selma de Oliveira, da TV+ ABC.

Serviço

Dia: 05/12/2006
Horário: 18h30
Local: Laselva Daslu – 2º andar
Rua Chedid Jafet, 131 - Vila Olímpia – SP
www.laselva.com.br

segunda-feira, novembro 27, 2006

TODESCAN E SICILIANO PROJETA CENÁRIOS PARA PROGRAMAS DA BAND E TV+ABC


TODESCAN E SICILIANO PROJETA CENÁRIOS PARA PROGRAMAS DA BAND E TV+ABC

Arquiteta Ana Lucia Siciliano sócia do escritório Todescan e Siciliano, projeta novos cenários para os programas “De Mãe para Mãe”, de Anike Wainstein na Band e para Vida & Negócios,de Selma de Oliveira na TV+ ABC

Ana Lucia Siciliano após consolidar o seu nome entre os principais arquitetos do país, sendo indicada para dois importantes prêmios como o Planeta Casa pelo projeto da Livraria Laselva na Casa Cor 2006 e também para o Prêmio Forbes, como uma das mulheres mais influentes do Brasil, a arquiteta parte para uma nova empreitada profissional, a de projetar cenários para TV.

Um dos cenários será para a Band, para o programa “De Mãe para Mãe”, da apresentadora Anike Wainstein. Neste cenário em especial, Ana Lucia Siciliano quis remeter o cenário ao crescimento, a maternidade. Aplicou grandes painéis de fotos de crianças que brincam com o colorido do cenário. “A minha intenção era fugir da cor pastel e fazer um cenário bem colorido que não se relacione apenas com o tema do programa, mas que remeta leveza, alegria e romantismo maternal ao telespectador da Anike”, revela a arquiteta.

O “De Mãe para Mãe” recebeu uma dose a mais de conceito sustentável ao usar no cenário madeira de reflorestamento, carpete de conteúdo reciclado e couro ecológico. “Tenho certeza que toda mãe projeta para o filho o melhor mundo para ele viver, mas só conquistaremos isso através da consciência ética. A mãe tem que pensar na educação desta criança desde o momento em que nasce. Uma criança que cresce cercada destes valores, com certeza será um adulto consciente”, explica.

Para o programa “Vida & Negócios”, de Selma de Oliveira na TV+ABC (que ainda não tem data definida para estréia), Ana Lucia Siciliano também abusou dos materiais éticos como madeira de reflorestamento, couro ecológico, carpete da linha Wabi Waeve, produzido pela maior fabricante de carpetes e empresa premiada pelas ações de sustentabilidade e preocupação ambiental. “Este carpete possui um dos maiores conteúdos de material reciclado pós industrial do mercado, e em seu processo de fabricação foi utlizado energia renovável proveniente de nossos projetos de meio ambiente”, explica a arquiteta.

O diferencial deste cenário está no interesse da apresentadora em receber em casa. “Selma de Oliveira queria um cenário humano, sem a aridez comum aos programas de negócios. Tinha que ter interação. Acho que o resultado ficou inovador”, explica.

Ana Lucia Siciliano é arquiteta, sócia do escritório Todescan&Siciliano, tem uma vasta carreira em seu currículo, que vai desde projetos residenciais, como corporativos. Entre os clientes do escritório estão: Rede Mc Donald´s, Laselva Bookstore, Blockbuster, Unibanco, entre outros.

Memorial Descritivo dos cenários

Carpete Interface -carpete da linha Wabi Waeve em placas InterfaceFLOR
Produzido pela maior fabricante de carpetes em Placa do Mundo e pela empresa mais premiada pelas ações de sustentabilidade e preocupação ambiental da insdústria de carpetes.
Este carpete possui um dos maiores conteúdos de material reciclado pós industrial do mercado, e em seu processo de fabricação foi utlizado energia renovável proveniente de nossos projetos de meio ambiente.

Marcenaria Brasileira – Mesa principal e estantes giratórias em madeira certificada no acabamento carvalho americano, alguns painéis com pintura laca de diversas cores.
Detalhe para a veneziana fixa com ripas de madeira maciça.

Day Brasil - Placa de policarbonato branco fosco compondo com a marcenaria no painel central.

Arte a metro e Fusão impressão digital – criação das imagens (arte a metro) impressão (Fusão) painéis de vinil impresso fosco no sistema UV (não polui) feita pela máquina RHO160 , impressão jato de tinta com definição de 600dpis e que imprime em qualquer superfície.

Dargan Móveis – poltronas de design em couro ecológico branco e preto e mesa de centro revestida com couro ecológico marrom café.

Paramenta - objetos de decoração de vários artistas em destaque: peças cerâmicas de Magno Barroso e peças de porcelana de Rachel Hoshino.


Informações para Imprensa
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PRÊMIO “AS MULHERES MAIS INFLUENTES DO BRASIL”, DA FORBES


PRÊMIO “AS MULHERES MAIS INFLUENTES DO BRASIL”, DA FORBES, SERÁ ENTREGUE NO PRÓXIMO DIA 28, EM SÃO PAULO
O prêmio tem como objetivo ressaltar a atuação feminina com destaque para suas realizações em prol de um trabalho de construção de um país melhor.

Este ano, são 46 as indicadas ao prêmio, em 15 categorias distintas tais como Moda, Medicina e Saúde, Economia, Produção Cultural, Arte, Educação (ver relação completa das categorias e indicadas abaixo).

Criado em 2004, o prêmio Mulheres Mais Influentes do Brasil , se supera a cada ano. Em 2005, o prêmio recebeu um total de 35 mil votos – um aumento de 50% em participação com relação à edição passada. A votação, aberta, para a terceira edição do prêmio encerrou-se no último dia 17, e foi realizada por meio do site www.forbesbrasil.com.br.

Segue abaixo relação das participantes da 3ª edição do Prêmio AS MULHERES MAIS INFLUENTES DO BRASIL”,


Decoração/Arquitetura

· Paula Mattar

· Ana Lúcia Siciliano

· Ângela Tasca

sexta-feira, novembro 24, 2006

SUSTENTABILIDADE UM BOM NEGÓCIO

SUSTENTABILIDADE UM BOM NEGÓCIO

Por Marcelo Todescan

Nos EUA, o segmento da Economia Sustentável é um mercado que cresce anualmente aproximadamente 150 bilhões de dólares. Não se trata de uma categoria específica de produtos ou serviços, mas sim de uma série de filosofias ecológicas compartilhada nos negócios.
Esse mercado cresce rapidamente não por ser a coisa certa a fazer, ou por uma consciência ecológica, mas sim por ser uma parte extremamente lucrativa do mercado.
Vários exemplos pelo mundo comprovam que é possível ser ecologicamente sustentável e economicamente viável e lucrativo.
Uma das “faces” deste mercado ligada à saúde (não da doença), tem tido um crescimento elevado nos últimos anos, especialmente o mercado de orgânicos (Alimentação saudável), que cresce no mundo todo exponencialmente.
Mesmo em áreas onde os investimentos são mais difíceis, como é o caso das energias renováveis, o crescimento é enorme nos quatro cantos do planeta.
Um dos segmentos com mais vigor de crescimento são os de roupa e decoração nos EUA onde os dados são medidos periodicamente. Nos últimos cinco anos este segmento cresceu 39% ao ano.
Responsabilidade social sem dúvida é outra estrela neste mercado, não dá para se falar em sustentabilidade sem levar em conta o lado social, econômico e ecológico.
Isso fica bem nítido quando vemos as empresas publicando seus relatórios sobre sustentabilidade ou responsabilidade social.
Sem dúvida estamos vivendo em um mundo diferente, novo, com desafios gigantescos, com dimensões nunca encontradas antes, mas com certeza, com oportunidades com as mesmas dimensões.
O que há pouco tempo eram previsões, alarmes de alguns cientistas. Hoje são fatos.Mudança climática não é mais uma teoria, hoje a discussão é de quanto tempo ainda temos antes de mudanças mais radicais, e de como nós, enquanto humanidade, vamos participar deste mundo novo, como vítimas ou co-autores de um futuro sustentável.
A mudança de hábitos é uma coisa demorada, por isso, me parece uma boa estratégia a de atender o mercado como ele é, fazendo as mudanças nos produtos e serviços e não no estilo de vida.
Achar alternativas é uma opção, mas a maioria levará muito tempo para implementar as mudanças mais profundas de consciência.
Por exemplo, é muito mais difícil você largar seu carro em casa e ir para o trabalho de bicicleta do que usar um combustível ecologicamente correto mesmo que mais caro. É nisso que parte das empresas estão apostando, com sucesso.
É verdade também, que o mercado tem evoluído e junto com isso sua exigência, não basta hoje a alface ser orgânica, ela deve ser cultivada por famílias em um projeto social, onde parte do lucro é destinado a outros projetos e assim por diante. Não basta só reciclar o lixo e usar papel reciclado, isso já é uma obrigação neste novo mundo.

quarta-feira, novembro 01, 2006

Hospital Vita Florianópolis - UNIDAS


SC: Vita gasta R$ 60 milhões em hospital de ponta

O grupo de saúde Vita anunciou a construção de um novo hospital em Florianópolis. Com investimento de R$ 60 milhões, será o primeiro para o tratamento de doenças complexas da região. O projeto conta com arquitetura específica para o segmento.
Metade do capital será investido na construção do prédio e os outros 50% na operação, em equipamentos e em capital de giro. "Na parte imobiliária, trabalhamos com uma operação chamada build-to-suit (feito sob medida)", disse um dos sócios do grupo, Edson Santos. Segundo ele, o projeto é bancado por investidores. O grupo capta os recursos, utilizados também para a compra do mobiliário, equipamentos e capital de giro.
Santos afirma que, no planejamento estratégico e plano de expansão do Vita, Florianópolis é uma das prioridades. O novo hospital terá área construída de 25 mil m². Na área operacional, o hospital terá 132 leitos, 8 salas cirúrgicas, 24 leitos de UTI e um centro de diagnóstico completo. O complexo hospitalar estará inserido no nível 3 de altíssima complexidade. Estão previstos procedimentos de transplante e cirurgia cardíaca. Será o único totalmente privado da capital catarinense.
Vita comandará o empreendimento de R$ 60 milhões; obra de 25 mil m² contará com investidores.
Sócio do grupo Vita, Edson Santos afirmou que o mercado de Florianópolis está carente desse tipo de hospital. As pessoas se internam em hospitais públicos ou filantrópicos, mesmo as que têm plano de saúde e pagaram para poder usar um hospital privado.
"Na cidade de Florianópolis elas não têm opção. E isto é maléfico porque o hospital público, por sua vez, ocupa o leito que deveria ser colocado à disposição da população carente", comenta o empresário.
O Vita é uma holding cujos sócios são Francisco Balestrin e Edson Santos. O faturamento no ano passado , foi na ordem de R$ 100 milhões e para este ano, a perspectiva de receita bruta é de R$ 120 milhões. O acréscimo é proveniente da abertura de duas novas operações neste ano. Um hospital de 93 leitos na cidade de Curitiba (Paraná), o Hospital Vita Batel, e uma maternidade na cidade de Volta Redonda, no Rio de Janeiro. Os investimentos em novos projetos e nos já existentes este ano somam R$ 12 milhões e são recursos próprios.
Arquitetura hospitalar
O hospital será também o primeiro empreendimento do gênero a apresentar arquitetura hospitalar. Segundo um dos responsáveis pela criação dos projetos arquitetônicos do Grupo Vita, o arquiteto Frank Siciliano, o sucesso dessa especialidade, raramente é encontrada na área, deve-se à preocupação em conhecer as necessidades do cliente e traduzi-las ao projeto.
Com eficiência na utilização da área construída, assim como no material utilizado, os arquitetos reduziram em mais de R$ 5 milhões o orçamento total da obra, sem abrir mão da qualidade. O edifício ampliará as atividades do Grupo Vita no Sul do País.
"Um bom projeto arquitetônico garante eficiência - humanização, qualidade da internação, segurança. Hoje não se concebe mais projetos sem atender esta base proporcionada pela arquitetura", afirma Edson Santos.
O arquiteto Frank Siciliano diz que a arquitetura voltada para instalações de saúde tem peculiaridades diferentes. "O hospital hoje tem que ser tratado como um negócio para que consiga sobreviver no mercado. Nossa história hospitalar no Brasil começou com hospitais ligados a entidades religiosas como as Santas Casas, ou a colônias, como a sírio-libanês, a árabe. Estes estrangeiros sentiam falta de estruturas hospitalares e começaram a subsidiar estes empreendimentos", conta o empresário.
Segundo Siciliano, o ramo hospitalar é um nicho em crescimento no Brasil e está, inclusive, atraindo capital externo. "A construção representa cerca de 50% do investimento total do imóvel e a boa arquitetura ajuda a racionalizar", diz o arquiteto catarinense.
Ainda segundo ele, sua empresa trabalhou para entender a operação da rede. "Conversamos longamente com a Vita, visitamos suas unidades para saber exatamente o tipo de operação característica e dentro de um conhecimento de legislação hospitalar federal otimizamos áreas, agrupando setores de forma inteligente, unificando ambientes de apoio e áreas de infra-estrutura e minimizando o tamanho", afirma.
Alta complexidade
Ele diz que três coisas interferem no preço de um hospital: o tamanho, a complexidade das instalações (ar condicionado, elétrica, hidráulica, gás) e os acabamentos. "Um hospital que sai com tamanho errado, não há como diminuir. Também o custo de manutenção de uma área enorme é bem maior", disse.
Siciliano e seu colega Marcelo Todescan, iniciaram os trabalhos com o Grupo Vita há mais de 10 anos, e esta é sexta unidade que trabalham em conjunto. Durante todos esses anos, os arquitetos foram responsáveis por projetos e reformas de hospitais, laboratórios e centros de diagnósticos do Grupo Vita, nas cidades de Curitiba, Volta Redonda e Mogi das Cruzes. Em Florianópolis fizeram a reforma de três centros de diagnóstico do Vita. Frank e Marcelo estudaram as normas e detalhes para o funcionamento de um hospital e foram para Dallas, nos EUA, conhecerem o Health Environment Design (H.E.D), um dos mais respeitados escritórios de arquitetura hospitalar do mundo. "Criamos um hospital com nível de acabamento, serviços e arquitetura contemporânea de excelência, sem luxo, mármores ou granitos, materiais que não influenciariam no atendimento da Vita. Projetamos algo prático, agradável visualmente, usando cores (cromoterapia). Implantamos uma linguagem arquitetônica padronizada e ícones que facilitam a identificação do grupo e das unidades, com cores como o vermelho (entrada da emergência) e azul", afirma o arquiteto.
(Gazeta Mercantil - Juliana Wilke)