Todescan Siciliano

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Cidade tem de ser saudável para ser sustentável

06/03/2009 - 12:17:16

Cidade tem de ser saudável para ser sustentável

Frank Siciliano, especial para a Envolverde
O último dia da feira foi voltado para as discussões sobre as cidades. E um conceito interessante apresentado foi da Cidade Saudável. Ou seja, antes de sustentável a cidade tem ser saudável. Para tal devem dar todas as condições para o cidadão, suprindo suas necessidades como moradia, comida, água, percepção de segurança, áreas verdes, comunidade, beleza.
A única forma disto acontecer é a regionalização dos serviços e da infra-estrutura nas cidades, de maneira a criar condições que permitam deslocamentos a pé ou de bicicleta, minimizando ouso transporte motorizado. Além disso, a cidade saudável deve ter hortas urbanas, recriar comunidades e resgatar a convivência social. Para aqueles que não acreditam que isso deva ou possa acontecer a pergunta é: Como poderão sobreviver os habitantes das nossas cidades nos próximos anos onde já é provado que haverá um aumento de temperatura, a população continuará crescer, as matriz energética existente é limitada e o transporte depende do petróleo que está em seu momento máximo?
Estas mudanças não podem acontecer somente nas novas cidades ou bairros, mas devem acontecer nos centros urbanos já existentes, pedaço por pedaço, considerando as características e necessidades de cada um deles, até com legislações especificas por região.
Outra apresentação interessante foi feita pela empresa ZED Factory Ltda, cujo negócio é criar residências e bairros com consumo de Carbono Zero. Para isso vem trabalhando junto a inúmeros fornecedores com o objetivo de desenvolver um produto capaz de atingir esta meta , a preços acessíveis. É impressionante como vem se desenvolvendo esta empresa. Lembro de ter visitado esse escritório em um visita que fiz a Londres em outubro de 2005 e seu primeiro protótipo, chamado BEDZED, e eles estavam ainda começando . Hoje já têm trabalhos espalhados em países como China e França.
Um fator importante nesta palestra foi a apresentação de incentivos financeiros criados para edificações “verdes”, em seis categorias: os benefícios aumentam quanto maior foi o nível atingido. Isto tem sido apontado como uma grande mola propulsora para este tipo de construção, especialmente pelo problema de crédito que o mundo apresenta. Isto tem ajudado a viabilizar ainda mais iniciativas com as da ZED Factory.
Chegamos ao fim da feira com muitas idéias e informações novas e trazemos na bagagem, além de inúmeros fornecedores de produtos sustentáveis de vários países da Europa e Asia, a certeza que o Brasil deve caminhar rápido neste sentido, com o desenvolvimento de nossos profissionais, nossa industria da construção e nosso mercado imobiliário para que possamos andar paralelo com que acontece no resto do mundo e não insistamos em um modelo de desenvolvimento que, sabemos hoje, terá um enorme custo financeiro e ambiental.
* Frank Siciliano é arquiteto formado pela Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da Universidade Mackenzie com 20 anos de experiência profissional responsável por diversos projetos na área da saúde, com cursos de extensão universitária em Planejamento de Campos Universitários e Instalações Esportivas na Republica Federal da Alemanha e treinamento em Ecovilas, Permacultura, Bio-Construção, Energia Renováveis, Saúde nas Ecovilas e Ecologia Profunda.
(Envolverde)

Bioconstrução Casa na Praia

Bioconstrução


Dupla de arquitetos mostra como a bioconstrução vai além da preservação socioambiental e prova, ainda, como a prática é um investimento bastante lucrativo.
O projeto: Conscientizar famílias sobre o uso da biocontrução.
O propósito: Provar que não é preciso ser ativista de algum grupo ambientalista para agir em favor da natureza e que é possível erguer uma casa confortável, prática, saudável e ecologicamente correta.
Esses são os desafios da dupla de arquitetos Marcelo Todescan e Frank Siciliano, diretores da Todescan Siciliano Arquitetura. Com o intuito de conscientizar moradores de grandes metrópoles, os dois arquitetos desenvolveram um projeto utilizando a técnica japonesa “Tsuchi Kabe”, usada na construção de templos budistas, casas de luxo e edificações no estilo tradicional. “Usamos a técnica japonesa por sua tradição milenar e por ser uma solução socioambiental”, afirma Marcelo Todescan. De acordo com os arquitetos, essa é uma técnica simples e fácil de fazer, pois utiliza matérias-primas naturais, como pedras nos alicerces, paredes leves e finas, de estrutura em madeira reciclada, bambu, terra e argila. Eles explicam ainda que obras bioconstrutivas fazem bem à saúde. “Casas com paredes de barro controlam a umidade e a temperatura interna da residência é muito melhor do que a de alvenaria convencional”.
Mostrar que qualquer pessoa pode construir ou reformar adotando técnicas alicerçadas na bioconstrução não é difícil. O mais complicado talvez seja convencer o futuro morador a colocar a “mão na massa”. “Amassar barro para erguer as paredes da casa dá a verdadeira importância de fazer parte, de interagir com o meio ambiente e dar referência ao que é nosso”, ressalta Andréa Palma, proprietária de uma casa ecológica.
Segundo os arquitetos, a técnica da bioconstrução é uma forma conceitual que vai além da manifestação arquitetônica, que possibilita a elevação da auto-estima do morador e o torna ativo, já que este participa de todo o processo construtivo. “O fato de criarmos alternativas viáveis para a construção e manutenção de comunidades sustentáveis garante qualidade de vida as futuras gerações”, conta Frank Siciliano.
Segundo a dupla, as pessoas podem optar por construções inteiras ou reformas parciais. “Construir um prédio de pau-a-pique e barro é complicado, porém nada impede usar esse material natural nas paredes internas dos apartamentos”. Além disso, há outros materiais que podem substituir os convencionais, como móveis feitos de madeiras recicladas, lâmpadas mais eficientes para consumir menos, aquecedor no lugar do chuveiro elétrico, entre outros. “Em nossos projetos tudo gira em torno do consumo consciente”, afirmam.
Marcelo Todescan e Frank Siciliano explicam que o projeto bioconstrutivo não é tão caro como se pensa, já que é possível adequar a residência a projetos como captação e reuso de água, tratamento de esgoto, captação de energia solar e utilização de matérias-primas da região. “A possibilidade de integrar as necessidades de conforto e qualidade de vida a uma forma ética e sustentável de viver é a grande sacada deste segmento”, conclui os arquitetos da Todescan Siciliano Arquitetura, Marcelo Todescan e Frank Siciliano.
“Creio que valores monetários não são tão importantes. Afinal, técnicas ecologicamente corretas e que estimulam a integração social, reforçando os relacionamentos com vizinhos, amigos e familiares não tem preço. Construir nossa casa é como construir um templo, pois estamos criando um espaço sagrado no qual vamos passar grande parte de nossas vidas”, revela Enjo, monge budista responsável pela celebração do ritual “Tsuchi Kabe”.
Os arquitetos Marcelo Todescan e Frank Siciliano são os profissionais responsáveis pela nova roupagem da rede McDonald’s na América Latina, rede de Hospitais Vita, nova sede do Instituto Bacarelli e estão frente do projeto de sustentabilidade Gaia Education no Brasil, que visa multiplicar o conceito sustentável. Além dos projetos corporativos, a dupla é especialista em projetos residenciais que utilizam à técnica da bioconstrução.
Autor: Fabiana Borja
Fonte: Agência Maxpressnet

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Arquitetura Sustentável

Posted by: Renato Santana In: Programa
Na última segunda-feira, dia 31 de maio, o Sustentáculos irá falou sobre o tema “arquitetura”, mostrando como simples e práticas soluções arquitetônicas podem representar ações eficientes na busca pela sustentabilidade. Para exemplificar tudo isso, o programa viajou para São Paulo e para o Espírito Santos à procura de construções verdes.
Caio Braz, o mais irreverente (e irreversível) dos três apresentadores, conheceu o NEP – Núcleo Educacional Piaget. Concebido como um centro de educação ambiental, a escola não apenas se preocupa em ensinar as disciplinas tradicionais do currículo escolar, como Português e Matemática, mas também procura estimular o ensino dos temas ambientais, relacionando-os sempre com a realidade dos alunos. Para tornar o processo de aprendizado mais eficiente, toda a construção do colégio foi pensada de maneira sustentável. Um bom exemplo disso é o sistema de captação de água da chuva, que fica sempre visível às crianças para que elas melhor compreendam a importância desse tão importante recurso natural.
Aproveitando sua passagem pelo sudeste brasileiro, o Caio resolveu sair do Espírito Santo e dar um pulinho em São Paulo para saber um pouco mais sobre a Passarela Verde. Em companhia do arquiteto Marcelo Todescan, ele foi descobrir o que uma enorme passarela feita de bambu, pneus usados e tubos de pasta de dente está fazendo numa das mais movimentadas avenidas da capital paulista. Será que verde e cidade grande combinam?

A resposta é sim, e quem comprova é a sutil Marina Thomé, que foi até a zona oeste da cidade, no bairro do Jardim Europa, visitar a casa da Regina. Quem olha assim de fora, acha que é apenas mais uma residência comum, como tantas outras. Porém, um olhar mais atento percebe que a casa da Regina é sustentável até o teto. As paredes são pintadas com tinta natural, feita à base de terra; o chão é feito com material de demolição que serial jogado fora; há um sistema de captação de água da chuva e outro de energia solar; sem contar o harmonioso minhocário, que ajuda na redução dos resíduos gerados pela moradia.
E como se tudo isso não bastasse, a Marina ainda foi visitar uma loja de materiais de construção civil para mostrar como a sustentabilidade também pode estar presente na hora de se comprar certos materiais para a nossa casa. Graças aos conselhos do arquiteto Franciso Lima, ela pôde entender, por exemplo, como funciona um sistema de captação de água da chuva. Para quem perdeu o programa, é possível  conferir a reprise amanhãàs 18h30!