Todescan Siciliano

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Arquitetura

sexta-feira, outubro 20, 2006

Casa Bioconstruida - Bioconstrução Alcance e Benefícios


Pubicação JC
Não é preciso ser ativista de algum grupo ambientalista para agir em favor da natureza. De acordo com a dupla
de arquitetos Marcelo Todescan e Frank Siciliano, diretores da Todescan Siciliano Arquitetura, os moradores de
grandes metrópoles também podem contribuir com o meio ambiente adotando reformas e construções
alicerçadas na bioconstrução. O projeto integra homens, mulheres, crianças e profissionais do ramo da
construção, num só propósito: erguer uma casa confortável, prática, saudável e ecologicamente correta.
A técnica da bioconstrução é uma forma conceitual que vai além de uma manifestação arquitetônica. Essa
técnica interativa possibilita a elevação da auto-estima do morador e o torna ativo, já que este participa de todo
o processo construtivo. “Amassar barro para erguer as paredes da casa dá a verdadeira importância de fazer
parte, de interagir com o meio ambiente e dar referência ao que é nosso”, ressalta Andréa Palma, proprietária de
uma casa ecológica.
“O fato de criarmos alternativas viáveis para a construção e manutenção de comunidades sustentáveis garante
qualidade de vida as futuras gerações”, conta Frank Siciliano. Por conta disso, Frank Siciliano e Marcelo
Todescan desenvolveram um projeto utilizando a técnica japonesa Tsuchi Kabe, empregada na construção de
templos budistas, casas de luxo e edificações no estilo tradicional.
“Usamos a técnica japonesa por sua tradição milenar e por ser uma solução socioambiental”, afirma Marcelo
Todescan. De acordo com os arquitetos, essa é uma técnica simples e fácil de fazer, pois utiliza matérias-primas
naturais. Eles explicam ainda que obras bioconstrutivas fazem bem à saúde. “Casas com paredes de barro
controlam a umidade e a temperatura interna e é muito melhor do que a de alvenaria”.
Moradores de metrópoles têm opções
Segundo a dupla, as pessoas podem optar por construções inteiras ou reformas parciais. “Construir um prédio de
pau-a-pique e barro é complicado, porém nada impede de usar esse material natural nas paredes internas dos
apartamentos”. Além disso, há outros materiais que podem substituir os convencionais, como móveis feitos de
madeiras recicladas, lâmpadas mais eficientes para consumir menos, aquecedor no lugar do chuveiro elétrico,
entre outros. “Em nossos projetos tudo gira em torno do consumo consciente”, afirmam os empresários.
Marcelo Todescan e Frank Siciliano explicam que o projeto bioconstrutivo não é tão caro como se pensa, já que
é possível adequar a residência a projetos como captação e reuso de água, tratamento de esgoto, captação de
energia solar e utilização de matérias-primas da região. “A possibilidade de integrar as necessidades de conforto
e qualidade de vida a uma forma ética e sustentável de viver é a grande sacada deste segmento”, conclui os
arquitetos da Todescan Siciliano Arquitetura, Marcelo Todescan e Frank Siciliano.
“Creio que valores monetários não são tão importantes. Afinal, técnicas ecologicamente corretas e que estimulam
a integração social, reforçando os relacionamentos com vizinhos, amigos e familiares não tem preço. Construir
nossa casa é como construir um templo, pois estamos criando um espaço sagrado no qual vamos passar grande
parte de nossas vidas”, revela Enjo, monge budista responsável pela celebração do ritual "Tsuchi Kabe".
Os arquitetos Marcelo Todescan e Frank Siciliano são os profissionais responsáveis pela nova roupagem da rede
McDonald's na América Latina, rede de Hospitais Vita, nova sede do Instituto Bacarelli e estão frente do projeto
de sustentabilidade Gaia Education no Brasil, que visa multiplicar o conceito sustentável. Além dos projetos
corporativos, a dupla de arquitetos é especialista em projetos residenciais que utilizam a técnica da
bioconstrução.
Atualizada em: 28/07/2006

Veja Matéria do Jornal do Comércio


Casa Bioconstruida

Em uma época onde o consumo consciente tem se tornado primordial, muitas pessoas sonham com uma casa confortável e ecologicamente correta.
De acordo com os arquitetos Marcelo Todescan e Frank Siciliano, diretores da Todescan Siciliano Arquitetura, isso é possível utilizando-se as técnicas da bioconstrução. Segundo eles, a bioconstrução é uma forma conceitual que vai além de uma manifestação arquitetônica. Seja em reformas ou construções, essa técnica interativa possibilita a elevação da auto-estima do morador e o torna ativo, já que este participa de todo o processo construtivo. “Amassar barro para erguer as paredes da casa dá a verdadeira importância de fazer parte, de interagir com o meio ambiente e dar referência ao que é nosso”, concorda Andréa Palma, proprietária de uma casa ecológica.
“O fato de criarmos alternativas viáveis para a construção e manutenção de comunidades sustentáveis garante qualidade de vida às futuras gerações”, ressalta Siciliano. Por conta disso, ele e Todescan desenvolveram um projeto utilizando a técnica japonesa "Tsuchi Kabe", empregada na construção de templos budistas, casas de luxo e edificações no estilo tradicional. “Usamos a técnica japonesa por sua tradição milenar e por ser uma solução socioambiental”, afirma Todescan. Ele garante que essa é uma técnica simples e fácil de fazer, pois utiliza matérias-primas naturais, como pedras nos alicerces, paredes leves e finas, de estrutura em madeira reciclada, bambu, terra e argila. E explica, ainda, que obras bioconstrutivas fazem bem à saúde. “Casas com paredes de barro controlam a umidade e a temperatura interna da residência de forma muito melhor do que as de alvenaria convencional”.
Segundo a dupla, as pessoas podem optar por construções inteiras ou reformas parciais. “Construir um prédio de pau-a-pique e barro é complicado, porém nada impede usar esse material natural nas paredes internas dos apartamentos”. Os arquitetos afirmam que o projeto bioconstrutivo não é caro, já que é possível adequar a residência a projetos como captação e reuso de água, tratamento de esgoto, captação de energia solar e utilização de matérias-primas da região. “A possibilidade de integrar as necessidades de conforto e qualidade de vida a uma forma ética e sustentável de viver é a grande sacada deste segmento”, concluem os arquitetos da Todescan Siciliano Arquitetura.
Os arquitetos Marcelo Todescan e Frank Siciliano são os responsáveis pela nova roupagem da rede McDonald’s na América Latina, rede de Hospitais Vita, nova sede do Instituto Bacarelli e estão frente do projeto de sustentabilidade Gaia Education no Brasil, que visa multiplicar o conceito sustentável. Além dos projetos corporativos, a dupla é especialista em projetos residenciais que utilizam à técnica da bioconstrução.

Veja Matéria Revista Casa Sul
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