Todescan Siciliano

Todescan Siciliano
Arquitetura

sexta-feira, junho 04, 2010

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Arquitetura Sustentável

Posted by: Renato Santana In: Programa
Na última segunda-feira, dia 31 de maio, o Sustentáculos irá falou sobre o tema “arquitetura”, mostrando como simples e práticas soluções arquitetônicas podem representar ações eficientes na busca pela sustentabilidade. Para exemplificar tudo isso, o programa viajou para São Paulo e para o Espírito Santos à procura de construções verdes.
Caio Braz, o mais irreverente (e irreversível) dos três apresentadores, conheceu o NEP – Núcleo Educacional Piaget. Concebido como um centro de educação ambiental, a escola não apenas se preocupa em ensinar as disciplinas tradicionais do currículo escolar, como Português e Matemática, mas também procura estimular o ensino dos temas ambientais, relacionando-os sempre com a realidade dos alunos. Para tornar o processo de aprendizado mais eficiente, toda a construção do colégio foi pensada de maneira sustentável. Um bom exemplo disso é o sistema de captação de água da chuva, que fica sempre visível às crianças para que elas melhor compreendam a importância desse tão importante recurso natural.
Aproveitando sua passagem pelo sudeste brasileiro, o Caio resolveu sair do Espírito Santo e dar um pulinho em São Paulo para saber um pouco mais sobre a Passarela Verde. Em companhia do arquiteto Marcelo Todescan, ele foi descobrir o que uma enorme passarela feita de bambu, pneus usados e tubos de pasta de dente está fazendo numa das mais movimentadas avenidas da capital paulista. Será que verde e cidade grande combinam?

A resposta é sim, e quem comprova é a sutil Marina Thomé, que foi até a zona oeste da cidade, no bairro do Jardim Europa, visitar a casa da Regina. Quem olha assim de fora, acha que é apenas mais uma residência comum, como tantas outras. Porém, um olhar mais atento percebe que a casa da Regina é sustentável até o teto. As paredes são pintadas com tinta natural, feita à base de terra; o chão é feito com material de demolição que serial jogado fora; há um sistema de captação de água da chuva e outro de energia solar; sem contar o harmonioso minhocário, que ajuda na redução dos resíduos gerados pela moradia.
E como se tudo isso não bastasse, a Marina ainda foi visitar uma loja de materiais de construção civil para mostrar como a sustentabilidade também pode estar presente na hora de se comprar certos materiais para a nossa casa. Graças aos conselhos do arquiteto Franciso Lima, ela pôde entender, por exemplo, como funciona um sistema de captação de água da chuva. Para quem perdeu o programa, é possível  conferir a reprise amanhãàs 18h30!

segunda-feira, fevereiro 08, 2010

SUSTENTABILIDADE DESDE A FACHADA - GAZETA DO POVO - JAN 2010




Se um edifício fosse comparado ao corpo humano, a fa­­­chada da construção seria a nossa pele. É ela que recebe os impactos e faz a transição entre os ambientes internos e externos. Na criação das fachadas, os profissionais levam essa comparação a sério e investem em projetos que se preocupam com o interior das construções, sem esquecer a sustentabilidade.

Para o coordenador de arquitetura da Waa Willer Arquitetos Associados, Boris Madsen Cunha, o conceito de fachada sustentável segue a aplicação de critérios da construção civil. “É pensar o projeto com bom senso, que responda ao contexto climático, econômico e social”, afirma. De acordo com ele, a sustentabilidade das construções leva em conta todo o planejamento do projeto.

“Temos de nos preocupar com as orientações e com as permeabilidades, ou seja, fachadas expostas ao sol devem ser protegidas e as com menor incidência podem ser menos sombreadas. Um sistema de ventilação natural também é muito importante, porque permite o controle de entrada e fluxo de ar”, explica Frederico Cartens, diretor da Realiza Arquitetura e diretor de sustentabilidade da Associação Brasileira dos Escritórios de Arquitetura (Asbea-PR).

Além dessas preocupações, o uso de elementos arquitetônicos como beirais, brises, persianas, toldos, janelas, vidros especiais, telhas e lajes verdes são importantes. O uso de materiais reciclados na construção é um dos critérios para certificações internacionais, como o LEED (Liderança em Ener­­gia e Design para o Meio Ambiente), concedida pela ONG Green Buil­­ding Council (GBC).

É possível fazer adaptações em edifícios já existentes e os investimentos para o conceito sustentável na obra podem se encaixar em diversos orçamentos.

Um exemplo de produto é a Linha Única, da Alcoa, com sistema de esquadrias de alumínio de alto padrão que permite ao arquiteto construir esquadrias com variadas dimensões. O sistema de ruptura de ponte térmica e o envidraçamento interferem diretamente na climatização dos edifícios, impedindo a troca de calor entre os ambientes e melhorando as condições de conforto térmico. Os perfis de alumínio são fabricados com aproximadamente 25% de alumínio reciclado no processo.

Diversos projetos de todo o Brasil investem nas fachadas sustentáveis sejam de grandes ou pequenas construções. O projeto do Edifício Comercial Batel, em Curitiba, possui uma boa solução para ambientes corporativos. O prédio projetado pelo escritório Realiza Arquitetura será construído na Avenida Batel e contará com uma fachada de água captada da chuva, que promove o resfriamento do calor externo e impede que ele entre no ambiente interno, reduzindo em aproximadamente 50% os custos com ar condicionado. O projeto terá células fotovoltaicas, que transformam a luz solar em energia elétrica.

Nos projetos criados pelo Ins­­tituto Centro de Referência Inte­­­gração Sustentabilidade e Pesquisa (Cris), o uso de janelas, telhados verdes e fachadas em vidro impedem a perda de calor para o am­­biente externo e facilitam a entrada de luz solar. O investimento em fachadas acarreta uma série de benefícios para os frequentadores dos espaços e para o meio ambiente. O arquiteto do Cris, Marcelo Todescan, destaca quatro elementos, que chama de pilares da sustentabilidade na arquitetura, e que devem ser levados em consideração no momento da criação de projetos: os aspectos ecológicos, sociais, econômicos e culturais. “Precisamos verificar o uso dos materiais, os impactos nas relações sociais, nas relações éticas das empresas e a criação artística”, afirma.


LINK: http://www.gazetadopovo.com.br/imobiliario/conteudo.phtml?tl=1&id=971197&tit=Sustentabilidade-desde-a-fachada

quarta-feira, dezembro 16, 2009

Folha online - Litoral de SP recebe primeira loja verde de rede de fast-food

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RAFAEL BALSEMÃO

da Revista da Folha

Adriana Elias/Divulgação
Salão da primeira loja sustentável da América Latina de rede de comida fast-food em SP
Salão da primeira loja sustentável da América Latina de rede de comida fast-food em SP

Na onda de iniciativas similares de outras megaempresas, o McDonald's do Brasil abriu a primeira loja verde da rede na América Latina na última segunda, em Bertioga (litoral sul de SP). Por enquanto, a unidade, próxima à entrada do bairro de luxo Riviera de São Lourenço, é filha única entre mais de 1.700 restaurantes. E traz mudanças que, infelizmente, não chegaram à comida. Mas usa técnicas modernas de sustentabilidade e pleiteia a certificação Leed (Leadership in Energy and Environmental Design).

A preocupação trouxe benefícios aos clientes. O ar-condicionado, por exemplo, é inteligente: caso o tempo do lado de fora esteja agradável, as janelas abrem-se automaticamente.

Entre os materiais utilizados estão tijolos de demolição, madeira certificada e placas que revestem as paredes feitas de casca de arroz e coco. Os 310 m² do local são decorados com plantas nativas da mata atlântica, que deram ao restaurante, geralmente marcado por propagandas e cores fortes, um aspecto de leveza.

Por enquanto, as vantagens ficam restritas ao bem-estar. Não incluem, por exemplo, uma oferta maior de saladas ou o uso de ingredientes orgânicos. O jeito é pedir uma das clássicas opções de verão, como o sundae, a R$ 4,75.

Para conferir

McDonald's Riviera de São Lourenço. Rodovia Rio-Santos, altura do km 213, ao lado do portal de entrada da Riviera de São Lourenço, Bertioga. Seg. a dom.: 9h às 23h.

Revista Infra 12/2009 - McDonald’s Riviera de São Lourenço Restaurante verde

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Líder no segmento de serviço rápido de alimentação no Brasil, o McDonald’s tem se destacado também por suas ações sociais e ambientais. A unidade na Riviera de São Lourenço, em Bertioga, no litoral norte de São Paulo, é modelo da Rede (administrada pela Arcos Dorados) quando falamos nos preceitos da sustentabilidade. Tanto que ostenta o título de primeiro restaurante da América Latina a reunir tecnologias sustentáveis em sua construção.



Assinado pelos arquitetos Luciana Martelo, Frank Siciliano e Marcelo Todescan, com consultoria do CTE, o projeto foi completamente desenvolvido sob as normas estabelecidas pelo Leadership in Energy and Environmental Design, tendo conquistado o selo LEED CS 2.0, que significa Core & Shell, ou seja: modalidade que certifica toda a envoltória do empreendimento, suas áreas comuns e, internamente, sistemas como ar condicionado e elevadores.



Tem em sua estrutura a adoção de fontes de energias renováveis, manejo sustentável de água e materiais de construção como bambu, madeira certificada e outros. Com esta iniciativa, a expectativa é alcançar economia de até 14% do consumo de energia, o equivalente a 50 mil kW, e consumo de menos 217 mil litros de água, cerca de 50%. A iluminação solar responde por 2,5% do total da energia consumida.

Desde o início da construção, o McDonald’s investiu na conscientização ambiental, seja na capacitação dos funcionários na limpeza e organização do terreno, seja na preocupação com o reaproveitamento de entulhos ou na reciclagem de materiais da obra. O entulho, por exemplo, foi incorporado no próprio terreno, evitando a compra de terra para elevação do nível do prédio. Confira a seguir outros detalhes desta obra:

Materiais utilizados
• Bambu;
• Tijolo de demolição;
• Madeira FSC (certificação que garante a origem sustentável do produto florestal e o reflorestamento da região da extração);
• Placas compostas de aparas de tubos de pasta dental;
• Tintas à base de terra e água;
• Concreto tipo CPIII;
• Revestimento com pastilhas de coco e arroz;
• Pisos de cerâmica com resíduos de lâmpadas fluorescentes e pneu;
• Madeira plástica 100% reciclada.

Energia
• Placa de aquecimento solar;
• Placa fotovoltaica para iluminação externa;
• Lâmpadas fluorescentes e tipo LED;
• Ar condicionado monitorado com fluido refrigerante ecológico, que elimina completamente o CFC que agride a camada de ozônio.

Água
• Válvulas de descarga dos vasos sanitários com dois fluxos;
• Aproveitamento da água de chuva para usos diversos;
• Torneiras e registros automáticos para a redução do consumo de água.

Resíduos
• Coleta seletiva de resíduos recicláveis.
Paisagismo
• Plantio de mudas nativas;
• Irrigação racional, por meio de um sistema que usa a água da chuva. Ela é captada na cobertura do prédio, servindo também para a lavagem do piso e descargas dos mictórios e vasos sanitários.

Outras ações
• O estacionamento tem apenas cinco vagas, sendo uma delas para carros que transportem mais de duas pessoas, incentivando assim a redução do uso de veículos e promovendo o sistema de carona;
• Bicicletário para 15 bicicletas – aberto tanto para clientes quanto para colaboradores;
• Toda a mão-de-obra contratada é local.

Há planos para a abertura de mais restaurantes verdes no Brasil?
O McDonald’s tem observado cuidadosamente os resultados da operação do Restaurante Verde, fazendo os ajustes necessários. Tudo aquilo que está dando certo nessa unidade e puder ser utilizado em outros restaurantes, novos ou não, será aproveitado. Dessa forma, o McDonald’s aprimora toda a sua rede, com um novo conceito, independentemente do fato de ser uma nova construção.